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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Envelhecer

               

Caminho como Abraão,
envelheço e Deus me mantem fértil,
envelheço e me mantenho ocupado
pelos meus primos “Lós”
envelheço, e mantenho a esperança,
a fé que fecunda,
que ensina a saber esperar.

Envelheço e compreendo as mudanças,
aceitando-as, ou não, como certas,
as entendo, e me relaciono com elas.
Envelheço e não perco a alegria.
Envelheço e me livro, aos poucos,
de todos os preconceitos,
inclusive do preconceito contra os velhos.

Envelheço, e mantenho o olhar atento e terno.
Conto as crianças que já tive ao colo
e depois  as vi casar e tornei a pegar seus filhos,
no mesmo colo amigo, de amor aumentado,
por tantos amigos e filhos e netos.

Envelheço e me alegro de ver se cumprir em mim,
o velho plano de Deus, de Deus ser fiel até a morte
e queira Ele, que eu envelhecendo,
esclarecido, enternecido, nunca seja adormecido,
pelos anos que vivi.

Envelhecer não tem nada a ver com ser um chato,
nem murmurador, intransigente ou preconceituoso,
envelhecer não precisa ser só corpo,
porque a alma ao envelhecer mostra o vinho que somos
e o espírito quanto mais envelhece,
mais se mostra imutável e eternal.

Envelhecer é projeto de Deus,
então sabemos que é bom em todas as dimensões,
mantenha o aperfeiçoamento da alegria,
do sorriso, da paciência e do domínio próprio,
diga não e diga sim com mais propriedade.

                                                                                 Pr. Márcio Monteiro

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

2014 em nossas mãos.

Toda Igreja empenhada em dar de si o melhor,
o resultado é cumprimento de promessa,
nós entregamos o nosso caminho ao Senhor.
O restante, certamente Ele fará.


Fala



A fala não somente cala,
como desperta silencio no que fala.
Quer insista, quer não,
a fala mata, ressuscita,
seduz, afasta, molha olhares,
seca ou aduba jardins, matas e florestas.

A fala,
Chama para o amor ou pra a guerra;
traz consolo, desperta dor.
A fala cala, ressuscita, a fala mata

A fala mal-dita, desperta a dor
que no peito adormecida,
parecia morta.
Logo, a fala ressuscita,
não só o amor, mas também a dor.

A fala bem-dita, cheia de esperança,
apaga a dor.
A dor, que o peito embrutecia,
anulando gestos de amor.
Logo a fala apaga
não só o amor, mas também a dor.

                                                                                                       Pr. Márcio Monteiro


domingo, 23 de fevereiro de 2014

Você esta a serviço?



Ministrar é servir e não ser servido, colocar-se à disposição de alguém ou alguma coisa e a partir de então, viver para executar a tarefa proposta.

Ser mordomo, mordomia, tem o mesmo valor, é a mesma coisa, no entanto, pela prática pouco salutar de pessoas escusas, tornou-se símbolo de receber o que se não deve.

Fidelidade tem como objetivo, qualificar alguém, alguma pessoa, na sua relação com o outro, seja ele um semelhante ou um ideal.

Disponibilidade é qualidade sem a qual não se pode ser ministro, mordomo ou fiel, porque é exatamente o espírito que motiva o exercício das três mencionadas posturas.

Para ser ministro, mordomo e fiel, é preciso ter disponibilidade para tal, não basta a virtude e/ou conhecimento, é necessário que haja uma santa satisfação de sentir o chamado, que haja uma profunda visão da necessidade de se trabalhar enquanto é dia, é preciso valorizar a convocação divina colocando-se fielmente a serviço.

Você recebeu um dom e deve valorizá-lo, deve se sentir importante, mas deve inevitavelmente se sentir responsável pelo que fará com ele, a favor d’Ele.

Você, eu, nós não éramos dignos, mas Deus nos tornou dignos através do sangue de seu filho Jesus. Agora que seu filho desceu às profundezas e subindo ao céu derramou dons para que possamos servi-lo, derramou também a unção de capacidade e resta-nos entregarmos a Ele, ao nosso Senhor Jesus, o tempo necessário para cumprir bem, todas as tarefas confiadas.

                                                                                                            Pr. Márcio Monteiro

sábado, 22 de fevereiro de 2014

Vá se preparando, isto é fundamental ...

Paráfrase

Salmo 122
Alegrei-me quando me disseram: (Amanhã) vamos à casa do Senhor.
Os nossos pés estão dentro das tuas portas, ó Jerusalém.


A noite esta chegando

Romanos 8.38-39
Porque estou certo de que, nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados,
nem as potestades, nem o presente, nem o porvir, nem a altura, nem a profundidade,
nem alguma outra criatura nos poderá separar do amor de Deus,
que está em Cristo Jesus nosso Senhor.


Rever conceitos


“Quando  eu era menino , falava como menino, sentia como menino, pensava como menino;
quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino”
 l Coríntios 13:11

Quando se quer viver e viver de forma plena e gentil, é preciso rever, revisar, refletir.

A vida vista de um ponto, de um só ponto, é com certeza uma vida pouco ampla, de certo ela se apresentará bem restrita.

A vida, dinâmica como ela o é, propõe a cada instante uma nova forma de ser enfrentada, sem que isso fira os princípios filosóficos que norteiam a existência dos que procuram a coerência de atitudes em seus propósitos.

Uma criança, um velho, uma ave ou uma flor, cada ser ou coisa em si, precisa, vez por sempre, ser revista, ser re-abordada de forma dócil e com jeito de aprendizado.

O evangelho, tal como vemos hoje, é a soma de inúmeras revisões, e não porque a abordagem de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo sobre a existência humana fosse imperfeita, mas sim, pelo simples fato de termos uma visão míope e astigmática acerca das coisas do homem.

É preciso rever, trocar de lugar para vermos de novo as mesmas e velhas coisas. É preciso entender-se, saber-se (e isso é tão difícil), para que possamos olhar e entender o mundo que se apresenta à nossa volta de forma mais ampla e inteligente.
     
                                                                          Pr. Márcio Monteiro

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Não confunda bom com bobo

Irmãos, deixem de pensar como crianças.
Com respeito a praticar o mal, sejam crianças; mas, quanto ao modo de pensar, sejam adultos. 
1 Coríntios 14:20


O verdadeiro cristão não confunde ser bom com ser bobo,
muito menos, ser paciente com ser passivo.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Você sabe de onde vem e para onde vai o maledicente?

Mateus 12.24
Alguns fariseus ouviram isso e responderam: 
— É Belzebu, o chefe dos demônios, quem dá poder a este homem para expulsar demônios.


Tiago 3.6
Ora, a língua é fogo; é mundo de iniquidade;
a língua está situada entre os membros de nosso corpo, 
e contamina o corpo inteiro, e não só põe em chamas toda a carreira da existência humana, como também é posta ela mesma em chamas pelo inferno.

A felicidade ao seu alcance

Feliz é aquele que atende ao pobre;
o SENHOR o livrará no dia do mal. 
Salmo 41.1



Tornar-se pessoa

Na visão bíblica,
a insistência em permanecer na prática de atitudes 
infantis ou juvenis fora de seu tempo, 
se constituí em um retardamento
da verdadeira compreensão do que é amar.

I Corintios 13


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

BOA NOITE amados do Senhor ...


Pé na estrada sem medo.

Não confundir meter o pé na estrada 
com meter o pé na jaca.



Eternizar

A voz de um homem de bem não pode ser calada
nem mesmo pela violência dos maus.

Sociologias

Filipenses 1.6   
Pois eu estou certo de que Deus, que começou esse bom trabalho na vida de vocês,
vai continuá-lo até que ele esteja completo no Dia de Cristo Jesus.

          

           Tudo, sem exceção alguma, pode vir a ser transformado, mudado por mim, tudo o que faço e/ou penso virá a ser transformado e mudado pelo que os outros pensam, valores fundamentais persistem como dentro de um caleidoscópio, as pedras podem ser as mesmas, suas imagens transformadas em imagens semelhantes, mas desiguais.

           E assim vamos evoluindo e regredindo, vai depender de quem nos vê, nos interpreta. 

          Alguns se acharão mais ou menos donos da verdade, mas são humanos iguais, sábios ou tolos iguais. Então vamos lá, vamos mudar o mundo dos outros mas só através do mudar nosso próprio mundo, ao mesmo tempo que os outros mudem nosso mundo através da transformação de seu próprio mundo, mas sempre lembrando-se que o importante é mudar para libertar e não para escravizar.
                                                                                         Pr. Marcio Monteiro

Bom dia ...

Hoje é mais um dia em que sua vitória total 
está dependendo de você entregar 
teu caminho ao Senhor Deus.



terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Quando o caminho aperta


O sentimento de angustia é caracterizado pela pré-ocupação de não se conseguir passar por uma situação que parece se estreitar a cada passo que se dá, muitas vezes este temor não define com clareza o objetivo ou situação temida.

Problemas ligados ao dia-a-dia, tais como trabalho, família, amizades ou inimizades, podem iniciar um processo de angustia que não só se agrava até ao estado de pânico, mas também pode se alastrar para outras áreas do viver humano.

Não resta dúvida alguma que quando identificamos e mensuramos a dimensão do problema real, devamos, sempre que possível, nos ater às soluções cabíveis à questão em si.

O Salmo 23 (Salmo do Bom Pastor) narra uma das mais conhecidas angustias do ser humano - “ainda que andasse pelo vale da sombra da morte, não temeria mal algum” -, a mudança que todo e qualquer homem aguarda enfrentar no ato da morte física é motivo para o salmista dar a conotação de que até no vale da sombra da morte a companhia do Pastor Amado extingue toda e qualquer possibilidade de temor.

Todo e qualquer inimigo, até mesmo a morte (1 Co. 15:16), será derrotado pela ação amorosa do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Nossa ótica diante de pré-ocupações, deve se voltar para nosso Mestre Amado, companheiro perpétuo e inestimável. Ele, não só promete, mas nos outorga vitória final diante de todas as situações.

                                                                                Pr. Márcio Monteiro

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

domingo, 16 de fevereiro de 2014

Você pode ser feliz


Deuteronômio 33.29   
Feliz és tu, ó Israel! Quem é como tu? Povo salvo pelo SENHOR, 
escudo que te socorre, espada que te dá alteza. 
Assim, os teus inimigos te serão sujeitos, 
e tu pisarás os seus altos.

O desejo natural do homem social é encontrar o equilíbrio vivencial que o leve à concepção de ser feliz.

Muito se tem falado e escrito sobre isso; “slogans” associam a felicidade à ausência de medo, mas, se existe o medo saudável, ser sem medo pode representar não ser feliz.

É preciso compreender os parâmetros que mensuram a tal da felicidade, é preiso compreender o inicio e o fim do caminho, diferir ilusão de sonho, alegria de riso, choro de tristeza.

Mas enfim, pode o homem ser feliz? Podemos alcançar um estado interior que nos possibilite um viver feliz, apesar de circunstâncias adversas?

Cristo Jesus nos promete paz e vida em abundancia, liberdade através do conhecimento da verdade e vitória sobre a morte; não seria exatamente isso que poderíamos denominar de felicidade? 

Se você entende que sim, então acompanhe as mensagens de hoje e dos próximos domingos, pois elas trarão conselhos bíblicos para que sejamos felizes, fique atento e se possível anote e confira em casa.

Afinal de contas você quer ser feliz, não quer mesmo?

Você quer e pode ser, isso se você entregar-se aos conselhos de Deus.

                                                                                                                                                                                   Pr. Márcio Monteiro

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Dicas de sucesso



          Simples atitudes que podem mudar o destino do teu viver.

          Primeiro: Seja otimista sem ser demasiadamente romântico ou sonhador, sendo assim, sonhe com castelos só depois que tiveres uma casa, antes disto, sonhe com a casa mesmo.

          Segundo: Seja gentil e educado com as pessoas, ser gentil nunca é ser bajulador ou falso, nunca é deixar de dizer com sabedoria aquilo que é necessário, seja por uma obrigação funcional, profissional ou pessoal, mas seja gentil, porque isto pode abrir muitas portas e com certeza não fecha nenhuma.

          Terceiro: Crie metas em que você dependa só de si mesmo e procure colaborar com aquelas pessoas que porventura vierem a te ajudar. Lembre-se, o mundo não gira em torno de nosso umbigo; lembre-se sempre e nunca se esqueça, não mate aquilo que possa ser o que se denomina vulgarmente de "galinha dos ovos de ouro".

          Quarto: Na corrida pelo crescimento priorize a vivência, mesmo que ela lhe pareça árdua e difícil, aprenda o conquistar respeito, e credibilidade através dos relacionamentos, muitas vezes o que nos ensinam como escadas a subirmos, valorizam o crescimento dos outros e não necessariamente o nosso e peça a DEUS sabedoria e discernimento para entender os processos do viver.

SEJA FELIZ E FAÇA COM QUE OS OUTROS O SEJAM TAMBÉM.
      
  

                                                                           Pr. Márcio Monteiro

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Em crise

                                    

       ... sendo iluminados os olhos do vosso coração, 
para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, 
e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos ...
Efésios 1:18

           O mundo vive em crise; empresas, pessoas, famílias , sociedades.

         A crise em si é necessária, dela ou delas advêm os crescimentos, a compreensão mais clara no que se refere o rumo para o nosso amanhã.

         Por causa de uma crise nós nascemos, por vezes, a própria escolha da profissão , da pessoa a se namorar, das indefinições em relação ao corpo adolescente e suas novas formas , tudo parece gerar crise, portanto, a crise não pode ser má em si mesma.

         No entanto, não são poucas as pessoas que diante das diversas e múltiplas necessidades de escolha entram em estados depressivos e angustiantes, que se tornam até mesmo patológicos, via de regra, fruto da ausência de referenciais para o amanhã.

         A questão é identificar em nós aquilo  que poderemos realizar e suas consequências pessoais e sociais no amanhã imediato e longínquo, é ter um parâmetro que nos assegure esperança saudável diante de nossas escolhas.

        O apostolo Paulo, cônscio da natureza humana, suplica a Deus que Ele, em sua soberana bondade e sabedoria, ilumine os "olhos do coração" dos crentes que moravam em Éfeso e podemos orar desta mesma forma por nós mesmos e uns pelos outros.

        Se assim o fizermos, estaremos seguros quanto às escolhas que se apresentarem diante de nós, neste ano que se inicia teremos a visão clara de nossa vocação em Cristo Jesus, vislumbraremos o amanhã prometido em sua Santa Palavra para aqueles que buscam segui-lo de todo o coração.

        Aproveite o ano que se inicia, e assuma um compromisso de só tomar decisões quando se sentir iluminado pela bondosa presença do Espirito Santo.

        Permita a Ele e a você mesmo este privilegio inaudito, o de tomar decisões sob o assessoramento do próprio Criador de todo o universo.

                                                                                                                      Pr. Marcio Monteiro

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Coisas de Jovem e Guarda

Coisas de Jovem e Guarda

Não deixará vacilar o teu pé; aquele que te guarda não dormirá.
Eis que não dormitará nem dormirá aquele que   guarda a Israel
Salmo 121; 3-4

          “Vinha voando no meu carro, quando vi pela frente...” vir voando no seu carro, já não é coisa que se faça , ver o broto na calçada, mais do que a placa de contra mão, isso então “bicho”, nem pensar.

          A vida, no entanto, é cheia dessas acelerações, repleta de desatenções, que por motivos naturais, mas por vezes tão sem proposito, avançam o sinal.

          Por motivos tão óbvios, “o guarda muito vivo, de longe me acenava, e pela cara dele, eu via, eu vi que não gostava “, e não tem papo de cupido, você tem de parar o carro e ouvir: “blitz, documento”.

          Sermão e multa é o que se segue. Não é muito diferente a ação de Deus sobre os nossos atos, a Bíblia diz que Deus corrige a quem ama, pois quem ama, alerta e corrige, não passa a mãozinha na cabeça justificando erros e incentivando irresponsabilidades. Exemplarmente quando andamos por ai acelerados, desvairados, avançando sinais (e isso já é outra multa), pois a Palavra de Deus diz que Ele conhece o soberbo e as intenções do seu coração bem de longe (salmo 138).

          Então, descobrimos que as propostas humanas para bloquear, ou pelo menos tentar bloquear nossos avanços de sinais, são retiradas de processos naturais da relação do homem com Deus, seja através da natureza, o que é bem comum, tipo lixo na chão atrai mosca, mosca chateia, é portadora de contaminações, não é uma relação de castigo, é de conseqüência.

          Isso mesmo, mas  cabe uma colocação indispensável , Deus o faz na medida correta: embora nos intercepte, compreende-nos e também nos auxilia no tocante á condução de nossas vidas . Ensina-nos a tentarmos coisas relevantes, a acelerarmos no local correto, pela causa correta, Ele faz isto, e nós sabemos que com perfeição.

          Não percamos de vista a necessidade de ouvirmos com atenção as admoestações do Guarda de Israel, daquele que não só, quer nos ver alcançando nossos objetivos, bem como, quer que o façamos com propriedade e caráter benigno.

          Deus ama você, e por isso, de vez em quando, Ele te para, pede a carteira, e quem sabe, metaforizando, é logico, diz: "Mas você é meu filho!! Então filhão, vai mais devagar, a estrada é cheia de curvas, algumas bem fechadas, e o Papai ( Aba) não quer ir te visitar no hospital".

          Se você está andando correndo demais, não cuidando de amar-se e de amar ao próximo, breque enquanto é tempo, porque com certeza Ele não quer te multar, Ele quer que você chegue ao destino vitorioso que Ele tem te preparado você, e quer que você chegue inteirão.

          Cuidado “bicho”.
                                                                                                             Pr. Marcio Monteiro


terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Emovere Filmes - Parceria de fé.

BOM DIA AGUDOS


Tornar-se melhor

 

         Hoje ao acordar queremos te agradecer pela noite que nos deu, dizer que a certeza de estarmos protegidos pela tua presença e pelo teu amor, nos faz continuarmos firmes na jornada que o Senhor nos tem proposto.
 
          Sabemos que progressivamente estaremos a cada dia mais próximos do teu querer, porque tuas promessas acompanham e recaem sobre aqueles que te buscam em espírito e em verdade.

          Fortaleça-nos então com tua vontade restauradora, dando-nos a cada dia a capacidade de amarmos ao nosso semelhante de forma efetivamente sincera, fugindo do sentimentalismo que não fortalece e nos apegando ao aprendizado daquilo que a cada dia nos transforma em pessoas mais fortes e amadurecidas pelo teu amor.

          E nesta certeza que nos ouve, e sabedores de que a tua vontade é que sejamos aperfeiçoados em ti, te agradecemos em nome de Jesus. 

          Amém Senhor.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

EM 2014 ESTAMOS NAS MÃOS DE DEUS


          O tempo não para, a cada ano temos a sensação de que os dias passam mais e mais aceleradamente, ontem, ultrapassamos os 10% dos domingos deste ano, sim 6 domingos em um total de 52.

          Embora não pareça, é muito importante que estejamos atentos com o correr dos dias, não para vivermos de forma estressada, mas principalmente para que não percamos a oportunidade de realizarmos em tempo hábil as tarefas propostas para 2014.

          O projeto 2014 de nossa Igreja vai muito bem, obrigado Senhor, nosso BLOG ultrapassou a marca dos 9.000 acessos e isto porque pouquíssimas pessoas compartilharam, ainda assim, vamos avançando nesta forma de divulgação e ensino do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo.

          A música está mais vibrante, mais participantes, o que para os despreparados na fé julgavam dificuldades, Deus transformou em vitória. Estamos com novas equipes musicais, grupos escalados por domingos, novos hinos para o Senhor, Grupos à Capela, Marcos Gino somando na precursão e trabalho com crianças, Kauana nos fazendo lembrar do tempo de Bruninho. O que passou, passou, hoje tudo é ainda melhor.

          O novo formato da Escola Bíblica Dominical já decolou, novos horários de aulas e novo formato de encerramento, mais atividades, mais atitude, mais participação. No próximo aeroporto pegaremos mais passageiros e seguiremos a jornada na direção da vontade do Bom Pai.

          As atividades sociais voltaram com mais alegria, os irmãos a cada dia compreendem mais e mais o significado de "quão bom é que os irmãos vivam em união", nos próximos sessenta dias, Culto em Ação de Graças pelo trabalho da mulheres na Igreja e nosso Culto de Páscoa às 6 h da manhã.

          O novo jeito de nos reunirmos para orações diárias está mais dinâmico, mais interessante, vamos que vamos.

          Pois é, bem que anunciamos na passagem de 2013 para 2014, 2014 está em nossas mãos é nós nos entregamos nas mãos de Deus.

 Pr. Márcio Monteiro

As coisas velhas já passaram.
BORA TRABALHAR QUE É DIA E A NOITE VEM.

sábado, 8 de fevereiro de 2014

Psicologia e Religião

          
Ateu, graças a Deus?

     Leitores da minha obra tem se surpreendido com os meus últimos escritos. Alguém que dispõe a desenvolver uma psicoterapia baseada em Sartre, que se apoia na premissa da liberdade de autocriação, não poderia estar escrevendo sobre energia ou sobre algo transcendente ao homem. Embora me apoie em Sartre, nunca me apresentei como ateia. Nada muda, com ou sem crença em Deus, quanto à responsabilidade que cabe ao individuo na construção de si mesmo.

     Muitos alegam ser espiritual a própria busca por um sentido na vida, embora outros digam ser isso uma ilusão, pois, para estes, a vida não teria sentido. Espiritual significa a crença em duas substâncias radicalmente diversas: - o espírito, cujas características essenciais são o pensamento e a liberdade, - e a matéria, expressão física da realidade. Psicologicamente falando, significa que as representações, as operações intelectuais e os atos volitivos não podem ser explicados totalmente pelo mecanismo fisiológico. Sua exata explicação exige algo superior. A crença em um sentido superior na vida seria o que se chama de espiritualidade.

    Muitos psicólogos se veem embaraçados quando vão além do conceito de suprassentido. O sofrimento e a morte são, para estes, algo que retira o sentido da vida humana. Porém, a transitoriedade de nossa existência não lhe tira o sentido, mas constitui nossa responsabilidade, ou seja, depende da forma como nos conscientizamos das possibilidades essencialmente transitórias. Precisamos decidir a todo instante qual será o movimento de nossa existência.

       Tentando interpretar a mente como simples mecanismo, alguns psicólogos esboçam os contornos de uma medicina psicológica, esquecendo-se de fazer uma psicologia humanizada. O ser humano não é uma coisa; coisas não se determinam. O ser humano se determina a si mesmo. A pessoa humana cria possibilidades por meio das escolhas que faz e as transforma em potencialidades, que podem ser  concretizadas ou não, dependendo mais das decisões do que das condições.

       E o que dizer quando o sentido por parte da pessoa tiver sido em vão? A percepção do sentido e o sentido mesmo não se encontram flutuando no ar; podem ser encontrados no trabalho, no amor e na transcendência de si mesmo. Cada pessoa é indagada pela vida; à vida ela somente pode responder sendo responsável. A resposta é a essência da existência humana. Por esta razão dizemos que o homem vive à procura de um sentido. Construída e dirigida para algo que não é simplesmente ela própria, a pessoa busca um sentido a ser realizado. Ser homem necessariamente implica em uma ultrapassagem. Segundo Jaspers (1966), “O que o homem  é , ele se torna através da causa que ele faz sua própria".

     Sartre desenhou um homem absoluto, sem interferência em suas escolhas. Esta afirmação da independência do homem em seu ser e em seu agir é o que garante a total liberdade diante do seu destino.  Confessa ele que foi  o seu orgulho que o fez se dedicar aos fracos em resposta a opressão dos mais fortes. Não parecia ter lugar para Deus em alguém que, por orgulho ou defesa, sentia-se mais poderoso. Contudo, a perda da fé em si mesma já desloca os possíveis laços com a divindade. Um Deus paternal só viria a aumentar o infantilismo das eleições do homem. Ainda que para ele o Ser transcendente seja um ser ausente, ele vê neste ser ausente uma abertura para o infinito, porque o homem não tem mais algo palpável ou sensível ao qual atrelar a sua individualidade. Entregue à liberdade e ao seu atuar histórico, o homem se diviniza, ao mesmo tempo em que se torna escravo da própria subjetividade.

      Sartre se recusou a admitir um Deus arbitrário que impedisse a individualidade em constante questionamento no ser humano. Exaltando o homem e negando o transcendente, não estaria ele reafirmando o Deus imanente, o que há de divino no homem? 

      Existem duas correntes na história da espiritualidade: uma espiritualidade de cima e uma de baixo, pegando emprestado os termos de Grun e Dufner (2004). A espiritualidade de baixo foi posta em prática no monarquismo e significa que Deus não nos fala através da Bíblia ou de igrejas, mas através de nós mesmos, daquilo que nós pensamos e sentimos, através de nosso corpo,  dos nossos sonhos, das feridas e das fraquezas. A frase de Evagrio Pôntico (1986) demonstra esta posição: “Se queres chegar ao conhecimento de Deus, trata antes de conhecer-te a ti mesmo.” É preciso descer às profundezas da própria realidade. Dalai Lama diz: ”espiritualidade é aquilo que produz, no ser humano, uma mudança interior.” A real mudança é uma transformação alquímica que promove um novo sentido a vida. Assim, no caminho de baixo, precisamos descer até a própria realidade para nos elevar. O que nos abre para uma realidade superior é o exame das nossas fraquezas, das nossas incapacidades.

      A espiritualidade de cima se inicia pela imposição de ideais. Nasce de um anseio do individuo de tonar-se melhor para chegar mais perto de Deus. Esse caminho foi adotado na teologia moral, tal como ensinada a partir da era iluminista. Nela, está presente a idéia de um Deus transcendente, e para que o indivíduo chegue a Ele, precisa realizar a ascese e a oração, práticas necessárias de purificação.

      Ambos são caminhos abraçados pelo Oriente e Ocidente, paradigmáticos, diferentes, mas complementares. O Deus Transcendente  ou Deus do Universo seria o fundamento de tudo, mas existe o Deus imanente ou Deus da humanidade, a individualidade da Deidade e do eu. O Deus transcendente tem dominado o pensamento de milhões de pessoas no decurso do século. A ideia de um Deus imanente é mais recente, e a humanidade vai aos poucos despertando para esta expressão ingênita da divindade através dos seres humanos. Deus pertence aos homens! Um caminho diz respeito à comunhão pessoal com Deus que inclui o Todo; o outro, o caminho de comunhão com o todo que inclui Deus. O caminho ocidental, marcado pela experiência judaico-cristã, é centrado no encontro com Deus que se revela de forma dialogal. Deus se espelha no universo e está presente em tudo. A busca oriental, no entanto, se faz através da construção de um caminho que leve a uma experiência de totalidade;  uma experiência de não dualidade. Passando pelos meandros de nossos desejos e pelas profundezas de nossas intenções, um centro interior é criado funcionando como uma espécie de satélite de toda a realidade ao redor, refazendo a percepção da totalidade.

      A psicologia moderna vê com bastante ceticismo o caminho de cima, acreditando que ele possa criar uma divisão interna no homem. O caminho interno é bem mais aceito, pois é uma verdade defendida que só se pode chegar por meio de um honesto autoconhecimento. Chegando ao fim de nossas possibilidades, podemos estar abertos a uma relação com Deus. É como se descrevessem os passos terapêuticos que o homem precisa dar para chegar ao verdadeiro eu, mas também é um caminho religioso que, pela experiência de fracasso, conduz a uma relação profunda com Deus. O caminho oriental está presente em Jung quando diz que a via que leva a Deus passa pela descida às próprias trevas, levando a pessoa ao inconsciente. A humildade seria a coragem de olhar a própria sombra. Medard Boss também concorda em parte com Jung: quando seus pacientes querem chegar à experiência do divino, precisam antes ter passado pela experiência do sensível.

      A palavra “Deus” tornou-se vazia de significado ao longo de milhares de anos de utilização imprópria. Trata-se, realmente, de uma palavra difícil de definir, ou de explicar a realidade por detrás dela. Seria reduzir o invisível infinito a uma entidade finita, já que a mente pensante apresenta a sua finitude. Mas alem do desgaste da palavra, existe o desgaste do que algumas instituições religiosas fizeram Dele. Até entre os que creem, parecem negá-Lo diante de criticas ou pressões sociais.

     E como vejo o homem? Vejo o homem como um criador, criatura espelho do maior Criador (semelhança), que carrega consigo uma espécie de tarefa: a de criar-se, desenvolver-se, experienciar-se no mundo, com o propósito de atingir seu aperfeiçoamento. Independente da crença em algo que o transcenda, precisa ele se transcender.  É primeiramente na busca interior, no contato com as suas características máximas, que lhe revelam no silêncio do seu ser, que se descobre e, a partir dai, vai ao encontro de algo maior. Precisa realizar o que há de imanente para só então transcender-se.

     Ao reconhecermos o homem como criador de sua vida, dizemos que ele é aquele que precisa iniciar o processo. Faz isso por meio de esforço, intenção e propósito. Transcendendo-se criativamente, vai se elevando aos homens comuns, estes próximos dos animais irracionais. Neste ato, percebe que sua liberdade, antes franca, absoluta e individualista, já não é mais a mesma. Dá-se conta de que o “nós” agora é prerrogativa e uma nova consciência aparece. Ser livre é engajar-se; engajar-se já não é ser livre, tal e o paradoxo ético. A liberdade se despe e novamente se veste com nova roupagem.  O olhar volta-se para o todo, no qual o individuo é apenas uma parte. É aí que muitos pensam que tudo está programado. Ledo engano! O homem faz o seu destino e ao deparar-se com este novo olhar, suas escolhas visam este todo, fazendo da consciência individual uma consciência grupal. Penso que e a partir dai que o homem entende Deus, pois, não mais preocupado em personificá-lo à sua pequena imagem, entende que Deus é o Todo encontrado no sorriso de uma criança, na dor de uma perda, no perfume das flores, na construção de uma amizade… A palavra Deus parece indicar a reunião de “eus” (deus= de eus).
      
      O homem é o artesão de sua obra mais cara, o si mesmo. Deus pode dar a vida, energia e inteligência, mas as escolhas serão próprias deste pequeno deus que vai se formatando (ato de livre arbítrio).  Esta é a liberdade que um pai ensina a um filho e Deus quer ver seus filhos se criando livremente. Marcel (1964) diz: “é na transparência da minha individualidade e na transparência dos outros que torna possível o vislumbre de Deus”. 


     Portanto, não importa se a crença vem de cima ou de dentro; não importa a forma como cada um escolhe dirigir a sua fé. O que mais importa é o reconhecimento humilde de que somos partes de um Todo inteligente e harmônico, que oferece condições para que cada individualidade se forme a sua maneira e ai realize a divindade em si. Penso que Deus gostaria que nos iluminássemos para espalhar Luz ao nosso redor (ser luz no mundo). A consciência grupal seria uma forma de desenvolvermos a compaixão e o amor ao próximo, pois, afinal, somos todos somos UM!

Tereza Cristina Erthal.