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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Sempre agradecidos



Algumas pessoas transformaram o ato de reclamar em uma forma de arte. Se você disser:  “Eu não tenho nada do que reclamar”, eles ficarão felizes em lhe oferecer algumas sugestões. Eles compartilham suas varias bênçãos, para logo em seguida reclamarem que poderiam ter mais.

          Em Êxodo 32, Números 21, lemos que o povo de Israel havia se tornado uma nação de murmuradores. Eles viraram o nariz para a liberdade que receberam, para a comida que Deus lhes enviava diariamente, desprezaram o deserto, se rebelaram contra Moisés e falaram contra Deus. Por este e outros motivos, Deus os rejeitou e não fosse a intervenção de Moisés, os teria eliminado em pleno deserto.

         Eles fizeram como o velho que se aproximou de um jovem desconhecido no Correio e perguntou: “Jovem, poderia endereçar este cartão postal para mim?” O jovem gentilmente o fez e ofereceu-se para escrever um pequeno bilhete para o velhinho. Finalmente, o jovem perguntou: “Há alguma outra coisa que eu possa fazer pelo senhor? O velho pensou por um momento e disse: “Sim,  no final você poderia colocar assim - Desculpe a caligrafia ruim”.

Deus não vê com bons olhos as nossas reclamações sem propósitos reais, ingratidões e contínua insatisfação. Tais palavras desprezam sua graça.

         O aconselhável é contarmos não só os favores recebidos, mas também sermos os doadores de favores aos semelhantes, afinal a escritura nos diz que mais bem aventurada coisa é dar, do que receber.

         Façamos o exercício contábil de creditarmos aos outros aquilo que temos recebido e compararmos com aquilo que temos ofertado, talvez estejamos em dívida com algum semelhante.

         Então, depois de exercitarmos este exercício contábil, Deus, em complemento a tudo o que recebemos, nos dará um coração agradecido.

                                                                                                         Pr. Márcio Monteiro 






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