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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Bom e perfeito


       O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angustia ; e conhece os que nele confiam.      Naum 1:7

          Leve e solto, livre e sólido. Me senti assim no dia em que peguei meu filho ao colo pela primeira vez. Lindo, forte, choro determinado, persistência no desejo de obter o
que queria.

          Lembro-me de haver orado a Deus para que Ele me capacitasse a transferir-lhe o pouco que eu encontrava de bom em meu interior; lembro-me também de haver orado, suplicando que minhas características indesejáveis não o contaminassem.

          Anos mais tarde compreendi a necessidade de envolver-me com aquilo que havia orado, se as virtudes me pareciam poucas, e são poucas, teria eu de esforçar-me para obtê-las em um maior numero, se existiam, e existem, problemas que podiam comprometer-lhe pelo contato psicossocial, teria que, mais do que desejar que ele não se contaminasse, me tratar, me purificar.

          Hoje, aos poucos, vou entendendo o binômio da bondade : exemplo educacional e conhecimento dos fatores que envolvem sua formação, já que ela não depende tão somente de mim.

          Utilizo-me dos acontecimentos pessoais e dos sociais, muito mais para aprender a viver adequadamente, do que propriamente para ensiná-lo; creio que isso será consequência e por fim, ele fará a escolha.

          Pois é, quando olho para Cristo, vejo tantos e inumeráveis exemplos de amor e equilíbrio, mas por vezes, me pego olhando em outra direção e ai, ai talvez acabe aprendendo o que não deva. 

          Entendi então, que a bondade de Deus se revela pelas suas ações puras, pelas consequências diretas de seu querer, e nunca pela forma como nós, que deveríamos imita-lo, agimos aqui e acolá.

          É portanto necessário dimensionar a forma exata como Deus tem nos tratado, relacionar as inúmeras vezes que o buscamos para que nos ajudasse a realizarmos algo de bom e admitirmos que a sua fidelidade e bondade duram para sempre, jamais há de acabar.

          Entregue-se e integre-se à grande comissão benigna que Deus nos tem delegado, a de amarmos ao próximo como a nós mesmos, indiscriminadamente.

   Pr Marcio Monteiro

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