Sede, pois, irmãos, pacientes, até a vinda do Senhor.
Eis que o lavrador aguarda com paciência o precioso fruto da terra,
até receber as primeiras e as últimas chuvas.
Tiago 5:7
Não são poucas as pessoas que confundem a atitude de espera com passividade e/ou omissão. Pessoas são chamadas de pacientes, quando em meio à dor conseguem aguardar as melhoras de forma equilibrada e seguindo as recomendações que facilitam sua recuperação e melhora; quando do contrário, deveriam ser definidas simplesmente como indolentes ou coisa semelhante.
Uma das grandes marcas dos cristãos primitivos era a paciência, suas experiências com o mestre Jesus, incluindo sua ressurreição, davam-lhes os motivos mais que suficientes para que aguardassem o cumprimento de todas as promessas e isso sem jamais desanimar.
Vivemos em um mundo do imediato, um mundo aonde queremos obter resultados sem nenhum esforço e/ou mérito pessoal. Até mesmo no âmbito do condicionamento e preparo físico, as pessoas têm procurado aparelhos que substituam sua participação em exercícios ativos, desprezando assim, o que é mais importante na ótica do aperfeiçoamento do corpo, qual seja, a disciplina.
Dietas miraculosas, cápsulas que absorvem ou ejetam as gorduras que não deveríamos comer, “pós” nutricionais que nos iludem quanto à necessidade que temos de ingerir uma dieta balanceada, que não só nos alimente bem, bem como nos ofereça a realização do prazer de comer, fazem parte deste mundo do eu posso e devo fazer por você.
É o mundo do fácil, quanto mais fácil melhor.
Os que têm mais de 35 anos, viveram o mundo do dinheiro que se multiplicava à noite, o tal “over night”; quando as pessoas descobriram que a multiplicação era de fato diminuição, muitos já haviam naufragado na torrente da ilusão que mata, na ilusão do fácil, do me dê na mão.
Ser cristão é ser paciente, longânime, mantendo-se na bondade em meio às adversidades, sabendo que o Senhor de todas as coisas, o Deus da ressurreição, nos conduz e espera que participemos de forma ativa do processo de implantação do seu reino
Um grande abraço
Márcio Monteiro
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