Provérbios 21.23
O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias.
Vivemos dias de imprudência no falar, de forma desesperada (des-esperada) as pessoas projetam suas ideias desordenadamente (des-ordenada) e irresponsavelmente (i-responsável). O importante para alguns é se expressar, não conta a pertinência, a coerência ou qualquer outra coisa que verdadeiramente norteia o bom senso.
O filósofo Platão dizia, 'Ninguém pode indagar o que sabe, nem o que não sabe,
porque não pesquisaria o que não sabe, pois já o sabe, nem investigaria o que
não sabe, porque não saberia sequer o que deve ser investigado' (Platão, Menón,
XV, 81-82), dando-nos o sábio conselho de amarmos o conhecer antes mesmo do indagar e buscarmos o aperfeiçoamento do saber, para que possamos através de questionamentos pertinentes andarmos os caminhos do aperfeiçoamento.
Como filhos de Deus devemos responder questões fundamentais sobre a existência, como faremos com sabedoria, se não existir em nós de forma clara, contínua e apropriada, o amor pelo conhecer? É tempo de abrirmos nossos olhos e aprendermos a arte de respondermos, opinarmos com conhecimento de causa e profundo amor pelo nosso semelhante.
Sê tu uma bênção através do cuidado com o que fala.
Márcio Monteiro. .
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