Tempo de voltar atrás

Tudo tem a sua ocasião própria, e há tempo para todo proposito debaixo do céu.

Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;

Eclesiastes 3:1-2

       “Roda mundo, roda-gigante; roda moinho, roda pião”, Chico Buarque de Holanda cantava e na radio tocava a todo instante, que o tempo mudou num instante, as voltas do meu coração.

         A vida, que é cheia de surpresas, de percalços, encontros e desencontros, prega-nos peças aqui e acolá. Um amor que se vai, uma pessoa que se “perde”, uma palavra mal-dita, e tudo parece que perdeu o sentido, que nada valeu a pena, e porque mesmo tem que ter pena ?

         Por este motivo, o da pena, penitência, quase todos ligados ao sentimento de culpa mal implantado em nós durante a nossa infância, o ser humano é dotado de dúvidas em relação a méritos de coisas que nos acontecem.

         Sempre falamos das coisas que são oriundas de nossas atitudes e posturas inadequadas, situações que refletem a forma como temos vivido ou existido, escolham o verbo a seu bel prazer.

         Então , descobrimos que nós mesmos somos responsáveis pela maior parte de nossas alegrias e sofrimentos; e se assim é, adentramos na questão da volitividade , do tornar-se pessoa.

        Não percamos de vista os inevitáveis; doenças, mortes, saudades e frustrações, isso já esta pré-visto, e Jesus bem nos avisou: “no mundo, tereis aflições”.

        Deus ama você, esta é uma verdade irrefutável, e por isto Ele mesmo disse: “mas tenham bom animo, Eu venci o mundo”. 
        Você, eu, todos nós, coletiva ou individualmente, contamos com a ajuda divina, principalmente no tocante a escolhas, já que Deus nos promete sabedoria e é só pedirmos a Ele.

        Então não relaxe, mas diminua a tensão, mantenha-se atento em todas as escolhas e as faça sempre sob orientação divina, orientação divina é pensar em amar.

        Ele prometeu, Ele cumpre; entregue-se a essa ajuda sem par, procure DEUS, procure amar antes de tomar qualquer decisão.

                                                                                             Pr. Marcio Monteiro